Ilustração

• Estudantes das áreas de Artes Plásticas, Artes Visuais, Design, Arte Multimédia, Desenho, Jornalismo, assim como em áreas afins;

• Os titulares de um grau académico superior estrangeiro, reconhecido por uma insituição de ensino superior portuguesa, nas áreas acima indicadas

• Profissionais detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido para frequentar este curso

• Estudantes que se encontrem em fase de conclusão de licenciatura (nas áreas acima mencionadas), num estabelecimento de ensino superior português.

Joana Monteiro

A Joana é designer gráfica e faz direção de arte. No seu trabalho reconhece-se uma paixão pela tipografia. Para construção de imagens gráficas faz uso e mistura várias técnicas. Licenciou-se em Pintura e Design de Comunicação (ARCA, Coimbra). Fez o mestrado em Design Gráfico (University of the Arts London). Estudou na Royal College of Art, Londres, onde experimentou vídeo e tipografia tradicional. Colaborou com o atelier FBA. em Coimbra durante 5 anos. É freelancer desde 2007 e tem trabalhado sobretudo com clientes da área da cultura: Teatro Nacional São João, no Porto (com trabalhos premiados pelo AIGA "Justified" em 2013 e o prémio "Sebastião Rodrigues", do Ano do Design Português, em 2014); English Touring Opera, em Londres; TAGV, Salão Brazil, JACC — Jazz ao Centro Clube, Universidade de Coimbra, Caminhos do Cinema Português, RUC e CAPC — Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, em Coimbra.

Na área do design para a música, fez, em 2008 um workshop de uma semana, Designing for the Music Industry, na Central Saint Martins College of Art and Design em Londres com Vaughan Oliver (designer da editora 4AD). Tem trabalhado com a editora JACC Records, desenvolvendo trabalho gráfico para vinil e CDs desde 2014. Em 2019 ganhou o prémio Communication Art Award of Excellence com o design da capa do vinil Internal Combustion, dos The Millions, da editora Lux Records. É co-fundadora do Clube dos Tipos, projeto ligado à tipografia tradicional, colaborando com Rui Damasceno, da Tipografia Damasceno. Fundadora da Editora dos Tipos, chancela através da qual publicou em 2016 o Manual Prático do Tipógrafo (que recebeu o “Certificate of Typographic Excellence”, Type Directors Club, Typography 38). Em 2017, em conjunto com a editora Xeréfe, publicou Clube Mediterrâneo – doze fotogramas e uma devoração (Galardoado pela «Image of the Book» em Moscovo). Em 2019 publicou Tipografia Damasceno: 50 anos e em 2021 Vozes de Letras.

António Jorge Gonçalves

n. 1964, Lisboa

Autor de novelas gráficas, performer visual e professor. Cria livros com texto e imagem, a solo e com outros escritores. Concebeu método de Desenho Digital em Tempo Real que utiliza na criação de espectáculos com músicos, actores e bailarinos. Desenhou pessoas sentadas no Metro em todo o mundo com projecto

Subway Life. Fez cartoon político para o Público (Inimigo Público), Le Monde e Courrier Internacional. Prémio Nacional Ilustração dgLAB 2013 pelo livro Uma Escuridão Bonita (com Ondjaki); Prémio Bologna Ragazzi Award / Comics 2025 e Prémio SPA- Autores/Melhor livro Infância e Juventude 2025 pelo livro Dita Dor; Grande Prémio BIG- Bienal Ilustração Guimarães 2025. Leciona Banda Desenhada na Faculdade de Belas Artes (Lisboa).

Nasceu em Lisboa em 1977.

Licenciatura em Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Mestrado em Cinema de Animação no Royal College of Art (Londres). Trabalhou como Ilustrador para a imprensa portuguesa nos jornais Público, O Independente, Combate, e O Palhinhas; revistas Visão, Ler e Op; e editora &etc. Realizou os filmes “A Fantasista” (2003, Animanostra) “Januário e a Guerra” (2008, Animanostra) “O Campo à Beira Mar” (2015, Animanostra e Animais) “Circo” (2017, Animais) e “Páscoa” (com Ana Ruivo, 2023 Ani-manostra). Publicou livros "A Canção do Cão Raivoso " (1998, The Inspector Cheese Adventures) "Bug" (2001, Bedeteca de Lisboa) “Break Dance” (2015, Mmmnnnrrrg) “Retratos” (2017, Mmmnnnrrrg e Tinta Nos Nervos) “Abraços” (2018, STET) “Vírus” (2021, Xerefé Edições) “HOT” (2022, Chili Com Carne) “VOTA!” (2022, Museu Bordalo Pinheiro e Xerefé Edições) “Tu e Eu” (2023, The Inspector Cheese Adventures), “Vida de Artista” (2024, The Inspector Cheese Adventures) e “Pôr-do-Sol” (2025, The Inspector Cheese Adventures). Exposição Retrospectiva “Livros e Serigrafias” nos Coruchéus, 2024, Lisboa.


Joana Mosi

Artista visual e autora de banda desenhada. É licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, onde é atualmente doutoranda e professora, e Mestre em Cinema, na vertente de Realização, pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Das suas obras em banda desenhada destacam-se Nem Todos os Cactos têm Picos (2017, Polvo), Both Sides Now (2020, Ao Norte), The Apartment (2022, kuš!) e O Mangusto (A Seita, 2023). Colabora regularmente com atividades e iniciativas culturais, a nível nacional e internacional. Participa ativamente em festivais e conferências da área, e recentemente integrou a equipa de programação de curtas-metragens do IndieLisboa.

Artista, professora na ESAD.CR | IPLeiria desde 2003 e investigadora no LiDA – Laboratório de Investigação em Design e Arte. É licenciada em Pintura pela La Cambre (Bélgica) e Doutorada em Artes Visuais e Intermedia pela Universidade Politécnica de Valência (Espanha). Em 2013, no âmbito de um pós-doutoramento, foi bolseira da Universidade Rennes 2 (França) onde desenvolveu Tipo.pt, um arquivo online sobre livros de artista e edição de autor em Portugal; juntamente com Catarina Figueiredo Cardoso co-editou Portuguese Small Press Yearbook (2013-2019). Foi um dos membros fundadores da Oficina do Cego – Associação de Artes Gráficas, com a qual colaborou até 2013. Entre 2011 e 2016 foi uma das organizadoras de “o que um livro pode”, encontros anuais à volta dos livros de artista e edição de autor. Colaborou informalmente com o JAB – Journal of Artists’ Books entre 2011 e 2018. Em 2021, acompanhada por Ana João Romana, Catarina Leitão e Susana Gaudêncio, co-fundou o Jornal – If it walks like a duck and it talks like a duck, it’s a duck. Enquanto artista iniciou o seu percurso profissional em 2001, com a exposição a solo mythologies, tendo participado em diversas exposições individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro. O seu trabalho está representado em colecções nacionais como a Fundação EDP, Fundação D. Luís I/C. M. Cascais, Fundação PLMJ, MGFR (Fernando Figueiredo Ribeiro), Catarina F. Cardoso, Eduardo Rosa, Pedro Janarra, Centro Português de Serigrafia, entre outras ; e em colecções internacionais como Yolande De Bontridder, Galila Barzilaï-Hollander, Jean-Marie Stroobants, entre outras.