Exposição de fotografia científica “A Catástrofe das pontes, das cheias e das comunidades sem voz no Baixo Mondego (Portugal)”
Neste contexto, a presente exposição mostra a nova identidade que não tem sido indiferente a Noémia Salgado Cunha, que nela percebeu a importância da auscultação das comunidades afetadas. Importância refletida no seu conhecimento local. Este, que num processo de interações acrítico com o conhecimento científico, técnico e político, entre outros, pode auxiliar, de sobremaneira, as Autoridades na sua nobre e exigente missão de proteção e segurança.
A seleção de fotografias, que agora se apresenta, proporciona uma visão crua da realidade, ao não ser editada. Esta divulgação científica, com a partilha de experiências do trabalho de campo de Noémia Salgado Cunha, visa conduzir a um processo social. Processo, este, que interpele o presente e que faça, com todos nós, “pontes”. Para um futuro com maior redução dos riscos de desastres, dada a sua complexidade. Com a regularidade e incerteza da manifestação dos riscos, e em cascata, neste novo mundo humano, o Antropoceno.
Biografia da Autora da Exposição
Noémia Salgado Cunha, é licenciada em Sociologia pela Universidade de Coimbra, mestra em Dinâmicas Sociais e Riscos Naturais e Tecnológicos e doutorada em Sociologia pela mesma Universidade.
É assessora da Comissão de Gestão do Instituto Superior Miguel Torga. Para além disso, é investigadora da área dos desastres no CEPESE, fundado pela Universidade do Porto e Fundação Eng. António Almeida. A nível internacional, integra, desde data recente, o Grupo de Trabalho Infraestruturas Críticas, da Rede de Ação de Conhecimento sobre Riscos Emergentes e Eventos Extremos. Iniciativa conjunta da Future Earth, do programa Integrated Research on Disaster Risk (IRDR) e do World Climate Research Program (WCRP).